quarta-feira, 29 de novembro de 2017

RELATÓRIO DE ESTÁGIO
                                                                                                              Trabalho apresentado ao Curso superior Pedagogia da  Universidade do Estado de Minas Gerais,   para a disciplina. Estágio Obrigatório.
Professoras: Patrícia Caetano e Cristiane França.


Aluna: Gabriela Martins Ruas
 Polo: Taiobeiras- MG 2017

 Introdução

     O estágio obrigatório de docência foi realizado na Escola Estadual Gentil Mesquita localizada no bairro Jk do município de Rio Pardo de Minas. Na referente escola funcionam turmas do ensino fundamental até o Quarto ano. Realizei o estágio na sala do 5º ano do ensino fundamental. No total são 15 alunos com idades ente 10 e 11 anos. A Escola é bem estruturada e os profissionais são esforçados e competentes. 

  Análise Dos Aspectos Observados Durante A Docência

     A turma do 5º ano, na qual foi realizado o estágio, os alunos têm entre 10 e 11 anos e enfrentam assim como os outros alunos da escola, varias dificuldades como: falta de transporte adequado, materiais para pesquisa, entre outros. A professora com quem realizei o estágio é muito capacitada e esforçada. Vem exercendo a profissão há mais de 25 anos e se dedica totalmente a seus alunos.
   A estrutura física da escola é razoável, têm 07 salas de aula, uma quadra com cobertura, banheiros sanitários, uma cantina, sala do diretor e sala dos professores. Falta  refeitório, um espaço para laboratório de informática e um acervo para montar a biblioteca. É notório que a diretora se empenha ao máximo para que a escola se desenvolva, é bastante presente na escola e muito comunicativa com os funcionários.  A diretora conta com uma secretária e uma especialista em educação, além de uma eventual.
     No que se refere à participação dos professores e alunos nas decisões da escola, se dá por meio de diálogo e reuniões constantes. Não é muito frequente a participação dos pais, devido a questões como: falta de interesse e rotina de trabalho dos mesmos.
     A rotina da escola e na sala de aula é prevista no planejamento, é um trabalho intencional, no qual o professor mobiliza recursos didático-pedagógicos em prol da aprendizagem dos alunos, não é uma atividade mecânica sem contextualização.
     Na turma onde foi realizado o estágio, não tinha aluno com necessidades especiais. As principais dificuldades encontradas no desenvolvimento do trabalho na escola foram à falta de materiais pedagógicos e tecnológicos; assistência familiar, principalmente no que se refere a ajuda nas tarefas extra classe. Foi observado que a maioria dos alunos, não faz as tarefas, simplesmente porque não querem, ou não tem o hábito de estudo e não porque não sabem. Tem sido desenvolvido pela escola estratégias de estudo, para isso, estão sendo produzidas apostilas para que os alunos levem para casa e cada dia resolve uma página. A professora trabalha com projetos que envolvem os pais, com o objetivo de conscientizá-los de que, são peças fundamentais na construção do conhecimento de seus filhos.

   Conclusão

     Educar é contribuir para que professores e alunos   transformem suas vidas em um processo de aprendizagem   permanente. Assim, ensinar e aprender são duas facetas de   um mesmo processo, exigindo flexibilidade, tanto pessoal   quanto de grupo. Os conteúdos fixos com conhecimentos   prontos dão lugar a processos abertos de pesquisa e   comunicação, envolvendo a criança na própria educação. Então, é ela própria a principal interessada no aprimoramento das estratégias de construção do seu saber através de um ensino interativo.
      Ressalta-se a necessidade de um ensino que procure repensar o lúdico. A escola "peca" ao dividir o ensino em lados diferentes: de um lado a brincadeira, o jogo, onde existe o sonho e a fantasia; de outro lado, o ensino "formal", do trabalho e do estudo.
     Brincar é uma realidade vivida pela criança em seu cotidiano. Através da imaginação ela relaciona seus interesses e necessidades com a realidade de um mundo no qual vive e que pouco conhece.
     Uma educação identificada com a comunidade é uma preocupação constante de todos os educadores que pretendem tornar as práticas sociais mais realistas e conjugadas socialmente.
     Neste sentido, é papel da escola, professores e alunos discutir, analisar e refletir sobre as práticas de ensino, permitindo a percepção do conhecimento como algo que é construído por meio de trocas sociais, na vivência entre pessoas com experiências diferentes, aceitando-se riscos, contradições e desafios.
  As mudanças políticas, econômicas e culturais que ocorrem na sociedade, atualmente, e o grande volume de informações estão se refletindo no ensino, exigindo, desta forma, que a escola seja um ambiente estimulante, que possibilite à criança adquirir o conhecimento de maneira mais motivada em movimentos de parceria, de trocas de experiências, de afetividade, do ato de aprender a desenvolver o pensamento crítico reflexivo.
 Busca se hoje a educação baseada na interlocução dos sujeitos, para a   construção do conhecimento que expressa à realidade cotidiana, pessoal e coletiva, em interação com saberes prévios. Professores e alunos trocam, depoimentos sobre suas atividades e experiências, com o intuito de fornecer novos significados aos saberes. Ouvir e falar, dizer-se mutuamente, os alunos entre si e aos professores e estes entre si e os alunos... A construção do saber pedagógico deve-se dar pela troca de experiências de vida, constituindo ações em parceria e formando professores-pesquisadores da prática, que busquem dar unidade aos saberes fragmentados e fundar uma comunidade científica (MARQUES, 1999, p.15)
 Durante o período de estágio, percebi que os objetivos iniciais foram alcançados e pude compreender o espaço escolar da Educação no Ensino Fundamental como campo de trabalho para o pedagogo.


Referências Bibliográficas

MARQUES, M.O. A escola no computador :Linguagens rearticuladas, educação outra. Ijuí: Unijui, 1999.



sábado, 24 de junho de 2017

Plano de aula 10/05/2017 
Duração: 01 aula.

Escola Municipal de Traçadal
Turma: Educação Infantil 2º Período
Rio Pardo de Minas MG

Gabriela Martins Ruas

Objetivos:
  •  Valorizar o papel da mãe
  •  Estimular a construção de laços afetivos entre filhos e mães;
  •  Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamento, desejos e necessidades;
  •  Ampliar a criatividade;

                 Metodologia e conteúdos
  • Linguagem oral e escrita
  • Oração para a mamãe
  •  Roda da conversa sobre as mamães ( nome, o que faz, cor dos cabelos etc).
  • Desenhar a mamãe;
  •  Música: Como é grande o meu amor por você. ( vídeo “Como é grande o meu amor por você Mãe) 
  • Grafismo
  • Produção de cartaz coletivo ( Recorte de figuras alusivas ás mães)
  •  Exposição e apreciação de todos.
  • Tarefa
  • Recortar palavrinhas iniciadas como a primeira letra de “Mãe.”








sexta-feira, 5 de maio de 2017

O TRADICIONAL CRUZEIRO DA ESCADARIA DE RIO PARDO DE MINAS


Foto retirada do blog"Rio Pardo de Minas"


A paisagem escolhida foi o cruzeiro da escadaria de Rio Pardo de Minas que tem por volta de 150 anos, esse cruzeiro tem um valor afetivo pra mim, pois sempre passei por ele para ter acesso ao centro da cidade, onde ia a feira  livre, e sempre fiquei intrigada com a história de como foi feito, porém até hoje não se sabe ao certo como foi construído, apesar de que existem várias lendas sobre a construção do mesmo. Uma delas é que ele teria sido feito por escravos que viviam na região, pois alguns símbolos que foram cravados na madeira remetem a tempos antigos de escravidão, outros dizem que  um cigano chamado Kino/Quino  usava mulas como transporte para revender seus produtos na vila e por ter  uma aparência muito atraente chamava a atenção das mulheres. Os homens tinham muito ciume, e devido a isso um deles matou um dos melhores animais que o cigano  possuía, apos isso Kino enterrou a cabeça do animal próximo o cruzeiro e "amaldiçoou" a vila dizendo que ela nunca prosperaria.Vale ressaltar que são lendas e não existem provas do acontecido.
Cruzeiro de RPM 2013


Hoje o cruzeiro é considerado patrimônio histórico da cidade junto com a escadaria que foi construída embaixo dele, as mudanças são significativas, em volta dele foi feita uma praça com jardins, e uma sorveteria próxima,é um lugar tranquilho, ótimo para observar a paisagem durante o dia, infelizmente devido ao descaso público a iluminação a noite é precária causando riscos a população que por lá passa. 
Paisagem vista do cruzeiro de Rio Pardo de Minas. 

Referências : http://rio-pardodeminas.blogspot.com.br/2014/12/rio-pardo-de-minas-fotos.html

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

 Diário da construção da lógica de raciocínio utilizada na elaboração do meu artigo:
A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTIFICA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL.


                   Procurei o conhecimento sobre o assunto escolhido, no caso, A Importância Da Pesquisa Cientifica Na Formação Profissional. Obtive os conhecimentos através de pesquisas em diversos conteúdos da área para conhecer ao máximo o que já foi falado sobre o tema, além disso, realizei um levantamento de publicações que podem ser utilizadas para dar base ao meu artigo.
                   Em seguida comecei a pensar na pesquisa científica em si: identificar o problema, rever a literatura, planejar uma estratégia de como investigar o problema, realizar a pesquisa experimental e teórica necessária, comparar os resultados com a literatura, interpretar os dados.
                   Comecei a escrever, embasando os dados obtidos com as referências pesquisadas e assim redigindo o texto do artigo.

                   

domingo, 16 de outubro de 2016

Atividade V - Unidade 3

Análise
Ao analisar a charge notei que a professora trouxe a tona as antigas formas de medir o  tamanho de alguma coisa desejada,é interessante trabalhar com a ideia de que independente do tamanho do sapato que usaremos
na medição o tamanho da coisa a ser medida não muda, daí a necessidade de ensinar a medida convencional. 

 Utilizam-se alguns instrumentos de capacidade e volume, como copos, jarra, e balança. Usando estes instrumentos, principalmente o copo, os alunos conseguem assimilar e compreender a capacidade de um recipiente.
As aulas práticas, onde os alunos se interagem melhor são grandes aliadas do professor, pois os alunos podem compreender melhor os conteúdos.

Essa charge propõe uma situação, onde os alunos terão noções de espaço, tendo eles que partir de um ponto para chegar a outro.
Observei que não tem uma resposta exata, pois o trajeto da biblioteca até a escola pode ser diferente.
Esta atividade estimula os alunos a pensarem, criando uma grande interação entre eles.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Pedagogia Social - A Pedagogia em Espaços não-escolares.




Pedagogia social é a alternativa de educação nos espaços não escolares, visando incluir socialmente todos que a educação formal não alcança, tais como a população indígena, os quilombolas, a população rural, a mulher, a criança e o adolescente, o idoso, o preso, a população de rua e os portadores de necessidades educativas especiais. 
A pedagogia social é uma disciplina pedagógica ou, se preferir, uma das ciências da educação (MERCES, 2003). A educação social, portanto está inserida na ordem da prática, dos fenômenos e dos processos. A pedagogia social de rua traz a visão dos significados sociais que grupos diversos manifestam em suas diferenciadas situações.(...) O objetivo da pedagogia social de rua, não é manter a criança na rua, mas educá-la para que esta possa optar pela “desrualização”, esta é de certa forma uma contra-pedagogia que busca irromper uma nova cultura, que parta do cotidiano daqueles que elegem forçosamente a rua como morada.
(...)A pedagogia social de rua por possuir especificidades, ainda é muito incompreendida, pois assume uma postura aberta, diferenciada de educação, o processo educativo acontece em espaços não formais dirigidos a grupos especiais, que em sua grande parte não são considerados como cidadãos possuidores de direitos pela sociedade que os cerca. ( Paiva, 2005. p. 3) “

         No Brasil, quando falamos sobre pedagogia social é indissociável o nome de Paulo Freire, que em sua obra “Pedagogia do Oprimido” (2005), vem propor uma educação popular emancipadora que tem como prática a liberdade para precondição da vida democrática. Em meados das décadas de 80 e 90 com o surgimento de entidades governamentais e não-governamentais destinadas a crianças e adolescentes, intensificaram-se iniciativas sociais em parceria entre o público e privado, passando a não ser encarada apenas como responsabilidade exclusiva do Estado, tendo assim maior participação dos mais diversos núcleos sociais nas questões de interesse da sociedade em geral. Ao contrário do que muitos pensam a pedagogia social não é simplesmente entretenimento, mas dispõe de objetivos específicos a serem alcançados no lugar que está implantado. Como percebemos ao observar trabalhos desenvolvidos nestas organizações a atuação na pedagogia social não difere em termo didático da pedagogia formal, pois esta procura em sua intervenção identificar os problemas daquela comunidade e buscar alternativas para superá-los, a pedagogia social ganhou espaço significativo com as ONGs, onde muitas destas têm o papel educacional englobado em sua práxis. A palavra ONG teve titulação com o reconhecimento destas instituições não governamentais pela ONU (Organização das Nações Unidas) em meados dos anos 90. Correa(2011), afirma que o cenário das ONGs hoje envolve trabalhos sociais organizados sem fins lucrativos, voluntárias e possuem relações com as questões locais, com características de ações solidárias destinadas as pessoas excluídas do direito pleno a cidadania. Nestas organizações o pedagogo assume papéis que passam pela elaboração e execução de projetos e ações, com objetivo de fornecer um suporte pedagógico adequado.
   
   O trabalho realizado pelo pedagogo social não é fácil, ele assume também a responsabilidade de promover uma educação integral que venha atender a todos que estão ali presentes no meio social (na rua), visando o pleno desenvolvimento da pessoa para a construção e prevalescência da cidadania. Então, há uma responsabilidade muito grande, porque formar pessoas não é uma tarefa simples, daí a necessidade de sempre estar em busca de novos conhecimentos e estratégias para que seja possível alcançar os objetivos propostos e que essa educação integral forneça meios, os capacitem para ingressarem no mercado de trabalho e na sociedade.

Referências: 

Pedagogia Social: A Atuação do Pedagogo em Ambiente Não-Escolar
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª edição.
GRACIANNI, M. S. S. Pedagogia social de rua: análise e sistematização de uma experiência vivida. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 1997. (Coleção prospectiva)
OLIVEIRA, Walter Ferreira de. Educação social de rua: As bases políticas e pedagógicas para uma educação popular. Porto alegre: Artmed, 2004